Devido à proliferação de arquivos eletrônicos produzidos individualmente pelos funcionários, sem o intuito de compartilhamento de informações, e de várias aplicações, desenvolvidas ao longo do tempo para atender a demandas específicas, ocorrem muitas vezes, a essas instituições, a perda da visão global do que ela realmente possui no que tange a dados e informações.
Se existem hoje, no mundo corporativo, todos esses problemas que crescem em grande escala, porque então não criar-se uma ferramenta que auxilie o usuário numa melhor administração de seus arquivos, com melhor eficiência e agilidade no uso de suas aplicações do dia a dia?
A resposta veio através dos avanços da TI (Tecnologia da Informação). Esses fatos inspiraram e motivaram o desenvolvimento dos portais corporativos. (saiba mais sobre portais corporativos aqui mesmo no blog Terceto em Risco)
Apesar do planejamento bem feito e estruturado para atender dentro do prazo previsto, a empresa consultora deparou com sérios problemas internos de ordem “política”, onde houve na etapa da implementação uma alteração drástica no organograma da empresa, o que colocou abaixo toda a estrutura funcional do site, obrigando à empresa responsável pelo portal a rever todo o planejamento e custos que foram anteriormente orçados. Foi feito assim um acordo em que foram abolidas as principais funcionalidades do Portal, ficando este apenas limitado a links informativos como “busca” de empregados e notícias com as últimas ações da empresa.
Fica de maneira bem clara aqui que não basta apenas seguir todos os passos elaborados e um plano eficiente de contingência no projeto para obter êxito na obtenção dos “resultados esperados” que aparecem ao chegar o término do empreendimento. O cliente é, sem dúvida, um grande colaborador durante o projeto. Sua participação interagindo com quem está fornecendo o serviço é vital para o sucesso deste.
E exatamente por ser tão vital é que ele poderá determinar o sucesso ou o fracasso do empreendimento, através da precisão de suas informações e da sua atuação durante todas as fases do projeto.
Foi mostrada nesse trabalho a viabilidade de uma sólida implementação de um projeto a partir de um escopo bem estruturado, de onde o gestor tem o controle preciso de todas as suas fases. Para tanto, muita atenção nos seguintes aspectos:
A Importância do Controle: desde a fase de planejamento o controle já começa visando a prevenção de uma possível falha no futuro de qualquer processo dentro do projeto.
Obedecer ao Planejamento: para que o projeto se desenvolva de maneira gradual e lógica é necessária a obediência criteriosa de todas as sequências dos processos em seus respectivos prazos para que não haja no futuro nenhuma perda com uma necessidade de retroceder o fluxo do projeto, o que impactaria diretamente no cumprimento do prazo do término deste.
O Cliente Não é o Gerente: É necessário enfatizar para ele que as necessidades da empresa são melhores conhecidas pelo cliente. Porém “como o projeto será feito e implementado” é uma responsabilidade exclusiva do gerente do projeto e de sua equipe.
A estrutura utilizada de detalhamento obedecendo a metodologia utilizada pelo PMI, possibilita um estudo criterioso de cada tarefa que foi devidamente desmembrada em suas sub-tarefas ou “deliverables.”. Dentro do sistema descritivo “Top-Down” apresentado pelo WBS, juntamente com o MS Project é possível o acompanhamento das fases do ciclo de vida do trabalho, desde sua definição inicial até o encerramento do projeto com um controle preciso de cada passo e efetuando as devidas modificações quando forem necessárias.
Fonte: Monografia: Gerenciamento de Projeto de um Portal Corporativo - curso de Graduação em Administração de Empresas da Universidade Veiga Almeida. - Autor: JORGE BUENO CROFFI - Rio de Janeiro, julho 2007
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